MEMORIAL
O Curso Aprendendo e Ensinando com as TICs, me possibilitou a refletir como estou atuando no uso das tecnologias na minha prática como educadora. Aprendi que preciso acompanhar os avanços do mundo tecnológico para melhor desenvolver minhas atividades. E as oportunidades para que possamos melhorar surge a cada dia, como esse curso e outros que virão.
Certamente as dificuldades são grandes, pois temos de conciliar nosso trabalho com o curso e as vezes, o tempo era muito curto para desenvolver as atividades,que nem sempre é possível fazer sozinhos, precisamos recorrer aos tutores e até mesmo aos colegas, mas é gratificante saber que podemos fazer melhor, que somos capazes de aprender e que podemos contribuir. A ajuda dos colegas é com certeza uma grande contribuição para continuarmos no curso. Outro grande estímulo é quando descobrimos que “aprendemos”, por mínimo que tenha sido a aprendizagem. Rever o trabalho, ver os comentários do tutor e colegas que sempre nos estimula é muito bom, nos torna mais confiantes e perseverantes.
Com certeza agora tenho outra postura com relação ao uso das tecnologias, principalmente na minha função como Assessora de Currículo, que trabalha diretamente com o professor, me possibilitou um grande conhecimento para atuar na prática. Agora tenho mais segurança para indicar e até mesmo desenvolver atividades pedagógicas mais dinâmicas que certamente despertará nos educando o prazer no conhecimento.
Antes de fazer o curso fazia uso das tecnologias superficialmente, dentro das minhas possibilidades. Agora tenho mais confiança, sei que posso contribuir melhor, sabendo que tenho possibilidade e ir mais além, esse foi só o começo de uma grande jornada que sei que irei percorre.
Gostaria de fazer mais outros cursos, é uma grande iniciativa da Diretoria de Ensino, nos possibilitar a fazer um curso como este.conciliando teoria e prática. Agradeço imensamente às minhas minha “chefes” Diretora de Ensino, Coordenadora do Currículo por me oportunizar melhorar minha prática, e também a nossa tutora Elizangela que tanto nos entendeu e nos auxiliou. Obrigada! São de pessoas como vocês que a educação necessita para melhor desenvolver a sua função.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Memorial
Currículo
Segundo Samuel Rocha Barros (op. cit., p. 170-1), em sentido amplo o currículo escolar abrange todas as experiências escolares.
Em sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau de ensino.
No entanto entendemos que currículo é um instrumento que norteia todo o trabalho pedagógico da escola, no sentido de organizar e definir o que se pretende ensinar, quando ensinar como ensinar e como avaliar.
Não compreende apenas as matérias ou os conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e seqüência adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio processo de avaliação.
A tecnologia tem um papel fundamental para que a escola desenvolva um currículo mais dinâmico e diversificado. Para que a educação acompanhe as transformações que tecnologias disponibiliza no campo educacional é necessário que o currículo defina como integrar as ferramentas no fazer pedagógico.
Os projeto desenvolvidos precisam está integrado as necessidades da Unidade Escolar de modo que não comprometa o currículo definido pela escola
Segundo Samuel Rocha Barros (op. cit., p. 170-1), em sentido amplo o currículo escolar abrange todas as experiências escolares.
Em sentido restrito currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau de ensino.
No entanto entendemos que currículo é um instrumento que norteia todo o trabalho pedagógico da escola, no sentido de organizar e definir o que se pretende ensinar, quando ensinar como ensinar e como avaliar.
Não compreende apenas as matérias ou os conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e seqüência adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio processo de avaliação.
A tecnologia tem um papel fundamental para que a escola desenvolva um currículo mais dinâmico e diversificado. Para que a educação acompanhe as transformações que tecnologias disponibiliza no campo educacional é necessário que o currículo defina como integrar as ferramentas no fazer pedagógico.
Os projeto desenvolvidos precisam está integrado as necessidades da Unidade Escolar de modo que não comprometa o currículo definido pela escola
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias
Com os avanços tecnológicos no campo educacional o fazer pedagógico tem também modificado, antes para ser considerado um bom docente era necessário saber os conteúdos e ter domínio de sala, atualmente, esse perfil ampliou, além dessas atribuições precisa saber usar as tecnologias disponíveis e ser muito criativo.
Uma das grandes mudanças que precisa acontecer na educação é a incorporação por parte das instituições de Ensino quanto à nova clientela da Escola. A outra é a necessidade do professor saber fazer uso das ferramentas tecnológicas disponível para elaborar atividades mais dinâmicas e diversificadas.
Como comenta Pedro Demo, “temos que restaurar a escola para que ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparece na escola”. Com o avanço das tecnologias o papel do professor precisa ser repensado, não apenas na sua formação específicas, mas sobre tudo o seu desempenho na transmissão do conhecimento, a maneira como repassar aos alunos, pois eles estão aprendendo com os jogos com as variedades de gravuras, programas e animação, portanto, apenas “reproduzir dos livros ” não mais prende a atenção do aluno para assimilação do conteúdo, precisa saber organizar usando animação e criatividade.
Com os avanços tecnológicos no campo educacional o fazer pedagógico tem também modificado, antes para ser considerado um bom docente era necessário saber os conteúdos e ter domínio de sala, atualmente, esse perfil ampliou, além dessas atribuições precisa saber usar as tecnologias disponíveis e ser muito criativo.
Uma das grandes mudanças que precisa acontecer na educação é a incorporação por parte das instituições de Ensino quanto à nova clientela da Escola. A outra é a necessidade do professor saber fazer uso das ferramentas tecnológicas disponível para elaborar atividades mais dinâmicas e diversificadas.
Como comenta Pedro Demo, “temos que restaurar a escola para que ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparece na escola”. Com o avanço das tecnologias o papel do professor precisa ser repensado, não apenas na sua formação específicas, mas sobre tudo o seu desempenho na transmissão do conhecimento, a maneira como repassar aos alunos, pois eles estão aprendendo com os jogos com as variedades de gravuras, programas e animação, portanto, apenas “reproduzir dos livros ” não mais prende a atenção do aluno para assimilação do conteúdo, precisa saber organizar usando animação e criatividade.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Objetos de Hipermídia
O uso do material digital no planejamento e execução das aulas com certeza foi de grande aprendizagem, pois é o momento de colocarmos em prática o que aprendemos na teoria. Confesso que mesmo tendo um certo conhecimento com informática o planejamento e a execução de uma atividade para verificar o nosso desempenho é um pouco mais complicado, pois queremos sempre fazer o melhor, inovar, supreender na nossa prática. Mas o resultado é surpreendente, descobrimentos que são inúmeras as ferramentas que nos possibilita elaborarmos uma aula dinâmica e atrativa de maneira que motive e seja interessante para o aluno.
Um dos recursos que toda escola tem disponível são os programa da TV escola, que é uma verdadeira fonte de informação, são vários os conteúdos que pode ser trabalhados com todos os níveis de ensino.
Com o hipermídia descobrir que é possível criar e recriar, enfim para quem tem disponibilidade e disposição o ambiente amplia a chances de elaborar métodos educacionais que envolva os alunos e também os professores tornando o trabalho mais significativos.
O uso do material digital no planejamento e execução das aulas com certeza foi de grande aprendizagem, pois é o momento de colocarmos em prática o que aprendemos na teoria. Confesso que mesmo tendo um certo conhecimento com informática o planejamento e a execução de uma atividade para verificar o nosso desempenho é um pouco mais complicado, pois queremos sempre fazer o melhor, inovar, supreender na nossa prática. Mas o resultado é surpreendente, descobrimentos que são inúmeras as ferramentas que nos possibilita elaborarmos uma aula dinâmica e atrativa de maneira que motive e seja interessante para o aluno.
Um dos recursos que toda escola tem disponível são os programa da TV escola, que é uma verdadeira fonte de informação, são vários os conteúdos que pode ser trabalhados com todos os níveis de ensino.
Com o hipermídia descobrir que é possível criar e recriar, enfim para quem tem disponibilidade e disposição o ambiente amplia a chances de elaborar métodos educacionais que envolva os alunos e também os professores tornando o trabalho mais significativos.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Quilombo " O maior símbolo de resistência contra a escravidão"
Olà Pessoal!!! Entra no Link e confira o meu trabalho. Certo!! Espero Comentario e sugestões ok!!!!
http://docs.google.com/present/view?id=dp3r7mt_1d8tv279s
http://docs.google.com/present/view?id=dp3r7mt_1d8tv279s
terça-feira, 22 de junho de 2010
PLANO DE AULA
Série: 1ª série do Ensino Médio
Professora: Marli Soares dos Reis
Disciplina- História- (que pode ser trabalhado interdisciplinamente com arte)
Conteúdo:
· Escravidão Africana
· Os trabalhos nas colônias
· Os Engenhos de açúcar
Dados da Aula: Escravidão Africana
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Reconhecer os interesses comerciais envolvidos no tráfico negreiro;
- Conhecer as dificuldades de viagem dos escravos para o Brasil;
- Compreender as estratégias de luta dos escravos contra o cativeiro;
- Compreender a importância de atitudes contrárias ao racismo e a discriminação racial.
Duração da atividade: 03 aulas de 50 minutos
Conhecimento Prévio trabalhado pelo Professor com os alunos:
Leitura Reflexiva do Poema
"Quando eu por aqui passei/ na época em que seus ancestrais tentavam construir esta pátria/
Encontrei índios sendo massacrados/
Portugueses degredados e negros exportados.
Vi sangue/ suor e lágrimas de três raças se destruindo/
Mas vi uma nação se construindo.
Vi aquele sentimento que faz de um rincão, uma nação/
Mas vi o sangue do negro ser derramado em vão/
Nas senzalas/ mocambos, quilombos, favelas e prisão.
Agora vejo os filhos de Zumbi/ afilhados de Tiradentes,
De uma pátria pretendentes serem enganados/
Da terra expoliados, vítimas de ardentes/ do poder pretendentes/ Fazendeiros bajulados.
Aí, eu pergunto - Valeu a pena a abolição?
Por que ainda não aboliram esta desumana servidão?
Não será pois desta maneira que teremos um Brasil definitivo
E sim uma convulsão/ vez que
jamais vamos morrer agora/
Pois nosso coração arde de vontade
E exige que a vida voe. //
Paulo Paim
Estratégias e Recursos da aula
Vídeo: “ Dos Grilhões ao quilombo”;
Discusão sobre o tema;
Leitura de textos complementares.
Desenvolvimento
1ª aula:
Primeiramente fazer uma apresentação do tema e sua importância. Depois dividir a turma em no máximo 5 grupos, entregar para cada grupo uma cópia do Poema de Paula Paim. Após uma leitura reflexiva debater o poema e fazer alguns questionamentos como:
Como foi o trabalho escravo no Brasil
Se a escravidão era uma imposição, quais eram as formas de resistência;
A marginalização dos negros teve inicio com a escravidão, porque ainda hoje é visível também uma grade
Qual a nossa contribuição para a valorização e respeito da identidade da cultura afro-descendentes na atual realidade brasileira?
2º aula:
Assistir o Vídeo “ Dos Grilhões ao quilombo” TV escola.
Ainda em grupo fazer algumas observações:
Destacar os seguintes conceitos: quilombos, quilombolas, discriminação, marginalização, preconceito, descendentes africanos, cultura afro-descendente.
Como o preconceito e a discriminação se perpetua?
3ª aula
Concluir coletivamente refletindo sobre os preconceitos enfrentados pelos afro-descendentes
. As formas de combater as discriminações raciais.
Registrar, em um pequeno texto coletivo, as conclusões do grupo sobre o tema e apresentar ao restante da turma.
OBS: É importante também que os grupos façam alguns cartazes e coloque no mural da escola como podemos combater as discriminações e preconceitos.
Série: 1ª série do Ensino Médio
Professora: Marli Soares dos Reis
Disciplina- História- (que pode ser trabalhado interdisciplinamente com arte)
Conteúdo:
· Escravidão Africana
· Os trabalhos nas colônias
· Os Engenhos de açúcar
Dados da Aula: Escravidão Africana
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Reconhecer os interesses comerciais envolvidos no tráfico negreiro;
- Conhecer as dificuldades de viagem dos escravos para o Brasil;
- Compreender as estratégias de luta dos escravos contra o cativeiro;
- Compreender a importância de atitudes contrárias ao racismo e a discriminação racial.
Duração da atividade: 03 aulas de 50 minutos
Conhecimento Prévio trabalhado pelo Professor com os alunos:
Leitura Reflexiva do Poema
"Quando eu por aqui passei/ na época em que seus ancestrais tentavam construir esta pátria/
Encontrei índios sendo massacrados/
Portugueses degredados e negros exportados.
Vi sangue/ suor e lágrimas de três raças se destruindo/
Mas vi uma nação se construindo.
Vi aquele sentimento que faz de um rincão, uma nação/
Mas vi o sangue do negro ser derramado em vão/
Nas senzalas/ mocambos, quilombos, favelas e prisão.
Agora vejo os filhos de Zumbi/ afilhados de Tiradentes,
De uma pátria pretendentes serem enganados/
Da terra expoliados, vítimas de ardentes/ do poder pretendentes/ Fazendeiros bajulados.
Aí, eu pergunto - Valeu a pena a abolição?
Por que ainda não aboliram esta desumana servidão?
Não será pois desta maneira que teremos um Brasil definitivo
E sim uma convulsão/ vez que
jamais vamos morrer agora/
Pois nosso coração arde de vontade
E exige que a vida voe. //
Paulo Paim
Estratégias e Recursos da aula
Vídeo: “ Dos Grilhões ao quilombo”;
Discusão sobre o tema;
Leitura de textos complementares.
Desenvolvimento
1ª aula:
Primeiramente fazer uma apresentação do tema e sua importância. Depois dividir a turma em no máximo 5 grupos, entregar para cada grupo uma cópia do Poema de Paula Paim. Após uma leitura reflexiva debater o poema e fazer alguns questionamentos como:
Como foi o trabalho escravo no Brasil
Se a escravidão era uma imposição, quais eram as formas de resistência;
A marginalização dos negros teve inicio com a escravidão, porque ainda hoje é visível também uma grade
Qual a nossa contribuição para a valorização e respeito da identidade da cultura afro-descendentes na atual realidade brasileira?
2º aula:
Assistir o Vídeo “ Dos Grilhões ao quilombo” TV escola.
Ainda em grupo fazer algumas observações:
Destacar os seguintes conceitos: quilombos, quilombolas, discriminação, marginalização, preconceito, descendentes africanos, cultura afro-descendente.
Como o preconceito e a discriminação se perpetua?
3ª aula
Concluir coletivamente refletindo sobre os preconceitos enfrentados pelos afro-descendentes
. As formas de combater as discriminações raciais.
Registrar, em um pequeno texto coletivo, as conclusões do grupo sobre o tema e apresentar ao restante da turma.
OBS: É importante também que os grupos façam alguns cartazes e coloque no mural da escola como podemos combater as discriminações e preconceitos.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
plano de aula
Professora: Marli Soares dos Reis
Disciplina: História
Conteúdo: Segregação RacialTema: Racismo
Série: 9° ano
Modalidade: Ensino Fundamental
Duração das Atividades: 02 aulas
Objetivos:
· Conceituar racismo ;
· Estimular o diálogo e a troca de idéias, de maneira a proporcionar mudanças de pensamentos, hábitos e atitudes;
· conhecer alguns fatores históricos que explicam as diferenças sociais entre brancos e negros.
· conhecer alguns fatores históricos que explicam as diferenças sociais entre brancos e negros.
· Reconhecer a complexidade da formação cultural brasileira, de maneira que não pode ser compreendida a partir do conceito de raça;
· Valorizar a pessoa independente de sua raça, credo ou posição social;
· Conhecer as diversas formas com que o preconceito se manifesta na nossa sociedade;
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Para iniciar a aula, será lançada uma pergunta
• Todas as pessoas são iguais ou todos são diferentes?
Iniciaremos uma a discussão sobre as diferenças socioculturais existentes na sociedade brasileira observando que a questão da igualdade de direitos e deveres perante a lei não garante tratamento igualitário dos indivíduos.
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/discriminacao/legislacao.html e ler o que a constituição diz sobre os princípios fundamentais do ser humano.Após a leitura os alunos serão questionados. • o que eles entendem por racismo;
• se eles constatam situações de discriminação racial no seu cotidiano;
• se eles consideram que no Brasil existe racismo ou outras formas de discriminação (quais) e como essa discriminação se manifesta.
Conclui-se a discussão estabelecendo uma definição sobre discriminação racial no Brasil.
Leitura de textos que aborda essa temática .
Recursos didáticos
Recursos didáticos
. Computadores com acesso a rede;
. Material pedagógico (papel, caneta, entre outros)
Avaliação
· Participação qualificada nos debates.
· Produção e apresentação dos slides (através do projetor multimídia).· Produção dos textos.
Observação: nas aulas serão utilizados hipertexto, hipermídia, link e o blog.
Temas para debate:
Temas para debate:
• O que é discriminação racial?
• O negro no Brasil.(antes e hoje)
• Valorização do negro no Brasi.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O preconceito é uma opinião desprovida de julgamento. Assim, em toda terra, se incutem às crianças as opiniões que se quiser, antes de elas poderem julgar”
(Voltaire)
O preconceito e o racismo estão historicamente vinculados a situações de exploração, nas quais os mais fortes, política e economicamente, extraem vantagens materiais. É um círculo vicioso que reproduz a condição de opressão racial e os racistas. Historicamente, portanto, o racismo se funda em bases econômicas que intensificam a desigualdade social e racial. Por isso, alguns imaginam que modificadas a base econômica supera-se o racismo. A história demonstra que não é bem assim! O preconceito racial interioriza-se, sobrevive por gerações e mostra-se renitente, mesmo com a evolução da ciência e das transformações sociais.
A insuficiência da explicação economicista mostra a complexidade da questão racial. Na medida em que a recusa do diferente está presente em todas as época e sociedades, não seria o preconceito algo arraigado e próprio da natureza humana? Uma dificuldade inerente ao humano de se reconhecer no “outro”?
O conceito de natureza humana é controverso. Há quem explique os fenômenos sociais apenas por uma característica que estaria intrinsecamente vinculada à natureza biológica, naturalizando-se as diferenças e relações humanas. Há os que enfatizam os aspectos sócio-econômicos e relativizam a sua natureza animal – instintiva – e, mesmo, os aspectos psicológicos.
Assim, embora seja essencial adotar medidas econômicas e políticas que inibam atitudes preconceituosas e mesmo que os distúrbios psíquicos sejam tratados e equacionados satisfatoriamente, o preconceito resiste e permanece latente, ressurgindo no cotidiano, nas coisas mais simples ou em situações de crise sócio-econômicas. Um exemplo típico é a revitalização do preconceito contra os imigrantes em geral em épocas de intenso desemprego; contra os negros quando estes são vistos como uma ameaça à classe média branca na disputa pelas vagas nas universidades públicas, etc.
O preconceito deve ser combatido e é possível educar nossas crianças, e a nós mesmo, no sentido de superá-lo. Todavia, é muito difícil vencê-lo quando está inculcado e arraigado nas mentes e corações. Então, o preconceito torna-se uma patologia, talvez curável por uma experiência muito intensa e traumatizante ou a morte! Lembro-me da cena em um filme: as pessoas sinceramente se emocionavam e choravam diante do discurso de um branco sulista e racista. Contra esse tipo de gente não adianta argumentos racionais. A inibição legal ou econômica pode induzi-lo a escamotear o racismo e o preconceito, mas estará lá como uma fera adormecida.
Se o “horror às diferenças” não explica por si o preconceito, penso que não se pode desconsiderar o peso que o estranhamento diante de uma situação, algo ou alguém diferente, tem no processo de manifestação do preconceito. Nesse sentido, talvez o passo mais importante para combater o preconceito seja partir do auto-reconhecimento deste. O preconceito pode adquirir gradações diferentes: a eventual repulsa inicial pode se consolidar numa atitude/sentimento de rejeição ou de aceitação do outro.
Fico a refletir sobre as relações pessoais que construímos e sobre a responsabilidade que temos como pais, educadores, etc. O preconceito é como uma sombra que nos persegue, um veneno que nos mata lentamente. Ele resiste às terapias conscientes ou inconscientes. Quantos preconceitos se escondem sob a hipocrisia das relações sociais fundadas nas aparências e nos discursos racionais que proferimos? Em qual recanto da nossa alma os escondemos? http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:69816
(Voltaire)
O preconceito e o racismo estão historicamente vinculados a situações de exploração, nas quais os mais fortes, política e economicamente, extraem vantagens materiais. É um círculo vicioso que reproduz a condição de opressão racial e os racistas. Historicamente, portanto, o racismo se funda em bases econômicas que intensificam a desigualdade social e racial. Por isso, alguns imaginam que modificadas a base econômica supera-se o racismo. A história demonstra que não é bem assim! O preconceito racial interioriza-se, sobrevive por gerações e mostra-se renitente, mesmo com a evolução da ciência e das transformações sociais.
A insuficiência da explicação economicista mostra a complexidade da questão racial. Na medida em que a recusa do diferente está presente em todas as época e sociedades, não seria o preconceito algo arraigado e próprio da natureza humana? Uma dificuldade inerente ao humano de se reconhecer no “outro”?
O conceito de natureza humana é controverso. Há quem explique os fenômenos sociais apenas por uma característica que estaria intrinsecamente vinculada à natureza biológica, naturalizando-se as diferenças e relações humanas. Há os que enfatizam os aspectos sócio-econômicos e relativizam a sua natureza animal – instintiva – e, mesmo, os aspectos psicológicos.
Assim, embora seja essencial adotar medidas econômicas e políticas que inibam atitudes preconceituosas e mesmo que os distúrbios psíquicos sejam tratados e equacionados satisfatoriamente, o preconceito resiste e permanece latente, ressurgindo no cotidiano, nas coisas mais simples ou em situações de crise sócio-econômicas. Um exemplo típico é a revitalização do preconceito contra os imigrantes em geral em épocas de intenso desemprego; contra os negros quando estes são vistos como uma ameaça à classe média branca na disputa pelas vagas nas universidades públicas, etc.
O preconceito deve ser combatido e é possível educar nossas crianças, e a nós mesmo, no sentido de superá-lo. Todavia, é muito difícil vencê-lo quando está inculcado e arraigado nas mentes e corações. Então, o preconceito torna-se uma patologia, talvez curável por uma experiência muito intensa e traumatizante ou a morte! Lembro-me da cena em um filme: as pessoas sinceramente se emocionavam e choravam diante do discurso de um branco sulista e racista. Contra esse tipo de gente não adianta argumentos racionais. A inibição legal ou econômica pode induzi-lo a escamotear o racismo e o preconceito, mas estará lá como uma fera adormecida.
Se o “horror às diferenças” não explica por si o preconceito, penso que não se pode desconsiderar o peso que o estranhamento diante de uma situação, algo ou alguém diferente, tem no processo de manifestação do preconceito. Nesse sentido, talvez o passo mais importante para combater o preconceito seja partir do auto-reconhecimento deste. O preconceito pode adquirir gradações diferentes: a eventual repulsa inicial pode se consolidar numa atitude/sentimento de rejeição ou de aceitação do outro.
Fico a refletir sobre as relações pessoais que construímos e sobre a responsabilidade que temos como pais, educadores, etc. O preconceito é como uma sombra que nos persegue, um veneno que nos mata lentamente. Ele resiste às terapias conscientes ou inconscientes. Quantos preconceitos se escondem sob a hipocrisia das relações sociais fundadas nas aparências e nos discursos racionais que proferimos? Em qual recanto da nossa alma os escondemos? http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:69816
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Teste de memória
Olá Pessoal!!!!Visite o meu Blog, e veja como está a sua inteligência!!! Super Legal!!
Acesse aqui: Faça o Teste.
Certo?
Hipertexto e sua importância
Conforme descreve alguns autores, “hipertextos,” é um documento composto por diferentes blocos de informações interconectados tanto com as partes do mesmo documento ou com outros que seguem o mesmo padrão de funcionamento”. Ou seja, pode incluir várias informações interligando a um único documento.
Esse recurso, certamente subsidiar qualquer um, pela navegação na internet, facilitando assim a acessibilidade.
O que mais me chamou a atenção foi como essa ferramenta impulsiona a pesquisa e conseqüentemente a ampliação do conhecimento através da leitura, pois, na medida em que conhecemos a sua utilidade é impossível não fazer uso desta. A forma não linear de leitura com o hipertexto é uma das grandes possibilidades que motiva a interatividade, “ é um desejo legítimo do ser humano sempre ir adiante, pois quanto mais interativos formos, mais exigiremos interatividade no futuro.”
Para o educador essa ferramenta com certeza é essencial no desenvolvimento de sua prática, pois é um ambiente interativo e adequado à transmissão da informação, desenvolvimento e compartilhamento do conhecimento, também para facilitar um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção desse conhecimento
O hipetexto é uma forma de interagir propiciada pelo ambiente de rede. De acordo com suas características que são: intertextualidade, velocidade, precisão, dinamismo, interatividade, acessibilidade, transitoriedade e organização multilinear, impossível ignorá-lo, e não fazer uso.
Outro aspecto fundamental do hipertexto é sua eficiência no planejamento e desenvolvimento de cursos à distância, facilitando a informação a estudantes localizados nos mais distintos pontos.
“ hipertextos tornam realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento”.
Esse recurso, certamente subsidiar qualquer um, pela navegação na internet, facilitando assim a acessibilidade.
O que mais me chamou a atenção foi como essa ferramenta impulsiona a pesquisa e conseqüentemente a ampliação do conhecimento através da leitura, pois, na medida em que conhecemos a sua utilidade é impossível não fazer uso desta. A forma não linear de leitura com o hipertexto é uma das grandes possibilidades que motiva a interatividade, “ é um desejo legítimo do ser humano sempre ir adiante, pois quanto mais interativos formos, mais exigiremos interatividade no futuro.”
Para o educador essa ferramenta com certeza é essencial no desenvolvimento de sua prática, pois é um ambiente interativo e adequado à transmissão da informação, desenvolvimento e compartilhamento do conhecimento, também para facilitar um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção desse conhecimento
O hipetexto é uma forma de interagir propiciada pelo ambiente de rede. De acordo com suas características que são: intertextualidade, velocidade, precisão, dinamismo, interatividade, acessibilidade, transitoriedade e organização multilinear, impossível ignorá-lo, e não fazer uso.
Outro aspecto fundamental do hipertexto é sua eficiência no planejamento e desenvolvimento de cursos à distância, facilitando a informação a estudantes localizados nos mais distintos pontos.
“ hipertextos tornam realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento”.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Discriminação perpétua"O preconceito é um relativismo individual que resulta em conseqüências graves. As pessoas por acharem que são melhores começam a desmerecer as outras" Luciana Souza7 período de jornalismoÉ comum ouvir dizer que no Brasil já não existe mais racismo, preconceito ou discriminação. Ao mesmo tempo é impossível negar o alargamento das diferenças sociais e econômicas sofridas pela sociedade no decorrer dos séculos. Para entender estas diferenças é necessário voltar ao período de colonização do País, para perceber também, que há, através da história a perpetuação da discriminação. De acordo com a socióloga, Maria das Dores Silva, professora da Universidade de Uberaba, a sociedade contribui para que o preconceito seja voltado para os negros. Durante a colonização do Brasil, as terras foram tiradas do poder dos índios, que se viram obrigados a trabalhar. Como não se adaptaram bem, por recusarem a escravidão, foram substituídos pelos escravos africanos. Os negros foram arrancados de sua pátria e trazidos para as Américas - um continente desconhecido, onde não lhes ofereceram nenhuma vantagem. Mesmo depois da abolição, no dia 13 de maio de 1888, os negros não se libertaram. Data daí, de acordo com a socióloga o período da intensificação do preconceito."O conflito pessoal começa quando a raça branca faz algum tipo de comentário sobre o passado dos índios ou negros, por causa da escravidão", aponta Maria das Dores.É necessário também, na visão de Maria das Dores, recorrer a Biologia para que o racismo não seja analisado somente no campo ideológico. "Existe uma parte da ciência, também chamada de Racismo, que estuda a mensuração das espécies humanas. São comparados ossos de homens negros com os de brancos, amarelos e vermelhos, para indicar quais são as diferenças entre cada raça", explica. É exatamente essa mistura de raças que pode causar mudanças na sociedade. O Racismo ou Etnocentrismo, é a característica de um grupo racial que cria conflitos, tentando mostrar-se melhor que os outros. A Sociologia classifica o racismo como uma discriminação ideológica, na qual um grupo considera ter mais qualidades que o outro. "O preconceito é um relativismo individual que resulta em conseqüências graves. As pessoas por acharem que são melhores começam a desmerecer as outras", esclarece. Para a Psicólogia, o racismo pode gerar certos tipos de patologias nas pessoas discriminadas. A psicóloga Osimar Beatriz Tura, cuja experiência somam-se nove anos de atendimento clínico na cidade de Conquista/MG explicou que as pessoas, quando discriminadas, sofrem um certo isolamento podendo ter como consequência a violência. "Quando alguém está sendo inferiorizado, seja por causa de sua cor ou por sua crença, passa a desenvolver problemas psicológicos. Com isso fica doente ou até mesmo desenvolve um sentimento de raiva, tornando-se violento", exemplifica.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Quem Sou Como Professor aprendiz
Quem sou como professor aprendiz
Vivemos em uma sociedade da informação, que exigem profissionais cada vez mais capacitados e preparados para explorar as tendências do mundo globalizado, e as mudanças requer um novo olhar da sociedade quanto ao papel das instituição de ensino e conseqüentemente do professor que precisa acompanhar essas transformações.
Com o avanço tecnológicos, é imprescindível que um professor tenha conhecimento sobre o uso das tecnologias na sua prática. Até porque a maioria dos nossos alunos já tem domínio no uso das tecnologias. Então, como fica a sua prática? Certamente terá dificuldade em preparar aulas que sejam mais atrativas, conseqüentemente um grande desinteresse e desânimo por parte dos alunos. O conhecimento quanto ao uso das TICs é como saber ler e escrever. É uma necessidade, urgente.
Diante da gama de informações que os nossos alunos adquiri com uso das tecnologia, nós educadores precisamos saber lidar, com essa nova tendência. “ O professor não é simplesmente para repassar conteúdo, como diz Paulo Freire e nem apenas facilitador”, precisa saber lidar e interagir fazendo uso dessas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) de modo que contribua e agregue valor as suas atividades diárias.
O novo papel do educador é também de aprendiz, nesse processo de mudanças é necessário preparar, não basta destreza no uso de determinadas tecnologias, o uso das TIC, nas atribuições do professor está diretamente relacionada com mobilização e compromisso com as mudanças, não limitando apenas á sala de aula. E a aprendizagem ela é contínua, tanto para o mercado de trabalho de exige cada vez mais, quanto para a vida, somos sempre aprendiz. Como educador sou co-responsável pela minha aprendizagem, de modo que atenda o perfil de um mercado cada vez mais competitivo.
Marli Soares Reis
Vivemos em uma sociedade da informação, que exigem profissionais cada vez mais capacitados e preparados para explorar as tendências do mundo globalizado, e as mudanças requer um novo olhar da sociedade quanto ao papel das instituição de ensino e conseqüentemente do professor que precisa acompanhar essas transformações.
Com o avanço tecnológicos, é imprescindível que um professor tenha conhecimento sobre o uso das tecnologias na sua prática. Até porque a maioria dos nossos alunos já tem domínio no uso das tecnologias. Então, como fica a sua prática? Certamente terá dificuldade em preparar aulas que sejam mais atrativas, conseqüentemente um grande desinteresse e desânimo por parte dos alunos. O conhecimento quanto ao uso das TICs é como saber ler e escrever. É uma necessidade, urgente.
Diante da gama de informações que os nossos alunos adquiri com uso das tecnologia, nós educadores precisamos saber lidar, com essa nova tendência. “ O professor não é simplesmente para repassar conteúdo, como diz Paulo Freire e nem apenas facilitador”, precisa saber lidar e interagir fazendo uso dessas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) de modo que contribua e agregue valor as suas atividades diárias.
O novo papel do educador é também de aprendiz, nesse processo de mudanças é necessário preparar, não basta destreza no uso de determinadas tecnologias, o uso das TIC, nas atribuições do professor está diretamente relacionada com mobilização e compromisso com as mudanças, não limitando apenas á sala de aula. E a aprendizagem ela é contínua, tanto para o mercado de trabalho de exige cada vez mais, quanto para a vida, somos sempre aprendiz. Como educador sou co-responsável pela minha aprendizagem, de modo que atenda o perfil de um mercado cada vez mais competitivo.
Marli Soares Reis
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